quinta-feira, 25 de novembro de 2010

The other side of the Moon

O que antes via já não mais vejo.
Da pluma surgiram os espinhos,
Da realidade fez-se a ilusão
O que acode-me é a solitária exaustão.

A Lua que antes via era enternecedora;
A que vejo então é uma caminhante perdida.
Uma que desistiu de preocupar-se com a beleza,
E passou a tentar entender suas estrelas.


O outro lado da Lua talvez seja mais confortador do que aqui.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

We can do it!

Você sabe que pode chegar lá. Sabe que pode chegar cada dia mais longe, sabe que, para sonhos, não há limites. Os degraus do sucesso, da autorrealização, são infinitos... Mas você não quer apenas sonhar. Quer realizar. Quer sair desse lugar e ganhar o mundo. Conhecer pessoas diferentes, culturas diferentes. Quer falar quantos idiomas foram possíveis aprender em vida. Quer ser a melhor no que faz. Ou simplesmente fazer muito bem a sua função. Mas você quer ser mais do que uma personagem secundária nessa história... Você quer muito. E o muito acaba se tornando pouco comparado aos seus sonhos. Você não vai ficar parado. Vai lutar, suar, ser forte, jamais desistir. Vai conseguir. Porque você quer.

O mundo cabe no pequeno espaço da minha mente. Se isso é possível, tudo o é.

"Sonhos, acredite neles. É preciso sonhar, mas com a capacidade de crêr no nosso sonho... de comparar com a vida real, e realizar escrupulosamente a nossa fantasia." (Lenin)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nowhere life

Sonhos, sonhos, são tantos... Lua, Rússia, comunismo, bibliotecas, conhecimento, sorrisos, nada de dor...
Ah, se um dia eu pudesse realizar todos. E de que são feitos os sonhos, afinal? E o que somos nós, seres humanos, se não pudermos pensar no "inviável"? Não é bom, libertar-se das amarras desse mundo cruel, onde a falsificação da verdade é tão normal? Onde temos de nos enquadrar nesse padrão sórdido, monótono e vazio? Onde a Vida perdeu seu verdadeiro sentindo? Onde sonhos não são bem vindos...
Quero viver! Quero alcançar o inalcançável! Quero falar com as estrelas, dançar ao som do luar e, em vez de críticas, ouvir aplausos! Palavras de motivação... Quero convidar-lhe para minha dança. Ser feliz para sempre, chorando quando tiver que chorar, mas acima de tudo, saber que fiz o que queria fazer, vivi, cheguei lá, passo por passo, obstáculo por obstáculo. Conquistei a felicidade. Quero ser capaz de conquistá-la cada dia da minha vida. Cada segundo.
Sonhos, sonhos, o que seria da minha pobre vida sem vocês?
Se vivo, se penso, então tudo posso. Na minha mente, não há jogos. Nela repousará, com muita satisfação todos os meus sonhos não realizados. Ao menos os construí no mundo em que apenas eu posso estar... Eu os construí. Isso não basta, mas, por ora, é o necessário.

domingo, 24 de outubro de 2010

Discussões sobre o Nada

Pensar para falar, para agir, para desistir... Que sorte que a respiração é um processo quase involuntário. Pensar é muito bom, claro. Um presente dos céus, exclusivo dos humanos - o raciocínio, a princípio e para os que sabem utiliza-lo. Mas certas vezes, tudo o que queremos é despensar. Esquecer. Viver no invisível, flutuar nos recônditos do Universo... Tudo isso com a mente limpinha. Vazia. Preenchendo-a com estrelas, planetas, nebulosas... Imagens disformes, imagens jamais antes vistas. Ver o nada, ouvir o silêncio... O verdadeiro silêncio - o mais belo dos sons. Aquele que te faz despertar, aquele que te faz esquecer o mar de hipocrisia que há no seu lar - a Terra. Aquele que te faz continuar a acreditar no potencial das pessoas. Na capacidade que todas têm de mudar, de serem honestas e boas. Que não mintam... É possível? Ou utopia?

Quem sabe, afinal... Enquanto puder ser honesta, serei. Enquanto respirar, a verdade será minha guia. Mesmo que ela me conduza por caminhos sombrios e assustadores, terei confiança. Sei que o que me aguarda no fim de tudo é bom. Se não for, bem, fiz minha parte. Em tudo o que é ruim há algo de bom.

domingo, 17 de outubro de 2010

Tempo - a morfina dos humanos

Tempo, que és tu? Esconde-se tão bem, levanta tantas dúvidas, e é citado com tanta frequência... Tempo, que fazes para ser tão persuasivo? "Acredito que amanhã será um dia melhor; O tempo passa, não percebes? Tudo ficará bem..." Frases tão freqüentes. Nós humanos necessitamos desesperadamente de consolo. Qualquer palavrinha, gesto ou o que for para nos confortar. E o que há de mais confortador? Saber que amanhã será um novo dia. Mas, achas mesmo que, apenas porque o Sol trocou de lugar com a Lua, tudo será diferente? Acreditas fielmente nisso? Ou estás apenas tentando encontrar algum consolo nessa constante batalha?
A mudança encontra-se na tua psique. Se queres mudar, começa a refletir. A pensar, a encontrar teu verdadeiro eu. Tua essência. Se assim não for, nenhuma mudança será real. Serão páginas e mais páginas de uma história sem sentido, presa nas amarras de um tempo que nem sabes ao certo se realmente existe.
Não deixa que a alienação entorpa tua cabeça. Procure um sentindo para tudo isso. Certamente não irá encontrar nada, mas a busca é o que importa. Esta é verdadeiramente interessante.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Extremos

A linha que separa o amor do ódio é tão tênue... As vezes até pode confundir. Quando do lado do ódio, a linha pode se romper. E aí não há mais caminhos de volta ao amor. Apenas lembranças.


Waiting for this day.

sábado, 9 de outubro de 2010

Looking back

Quantas palavras devem ter aqui, neste blog? Algumas várias... Tento transcrever ao máximo o que minha mente grita para mim, assim, talvez, ela fique mais quieta. Mas não basta. Falar e falar... Palavras. Idealizações.
Eu disse que preciso de força e certeza. Esforcei-me para conseguir ambas? Disse também que preciso da sábia Razão ao meu lado para não mais errar. Não lembro de tê-la chamado. Não tão alto. Disse também, muitas vezes, que não podia confiar no evidente e muito menos nas palavras. Mas se eu escuto aquela palavra, desabo... Tola, fraca.
É, não venho fazendo corretamente a minha tarefa. Estou tentando procurar a mim mesma? Não, continuo sofrendo pelo banal, mundano e frugal...
E adianta dizer que o tempo quem fará com que, aos poucos, eu consiga tudo isso? E o tempo existe? O tempo será sempre o mesmo tempo se a vontade de mudar e de agir não partir de mim. Está tudo em mim. A verdade, a mentira, a coragem, a covardia. O amor e a apatia. A indiferença. Alguns sentimentos aparecem mais que outros e isso é o que nos faz cometer os mesmo erros constantemente. Reavaliação e equilíbrio são as palavras-chave. Eu espero. Quantas vezes já não disse, aqui, o que é certo e o que eu devo fazer?
Estou começando a achar que nada é o que penso...

Será?