quarta-feira, 18 de julho de 2012

Novas Cores

Tem tanto tempo que eu fujo das letras... Mas um dia elas resolvem sair, todas num rompante. E, por favor, não pensem que fugi delas por covardia, por medo. Ah, não! Na minha última postagem eu disse algo sobre novos dias. Novas fotografias. Novas histórias. E como a vida é incrível. A gente realmente não sabe que um mundo totalmente novo de cores, matizes e sentimentos nos aguarda na próxima esquina. No próximo segundo. Perto daquelas lágrimas. E sabe de uma coisa, também? Você, nesse mundo novo de sentimentos, percebe como aquele mundo passado não era verdadeiro, que apenas possuía algumas cores desbotadas, sem muita beleza. Acontece muito com a gente, quando não conseguimos sentir algo verdadeiro: a gente imagina. A gente se agarra a ilusões. A gente acha que sente. Mas só é possível descobrir isso quando você se deixa flutuar para o mundo novo. Você sente... Sente com toda a sua alma o que são sentimentos verdadeiros. As cores são tão belas e tantas que você fica em dúvida se já as conhecia. Mas não: são novas. É tudo novo. E é incrível poder conhecer esse mundo novo todos os dias... Você se sente no lugar certo, entende o que quero dizer? Não há mais dúvidas. Mas tudo o que é demasiado intenso, vem com grandes perigos. Como esta frase, que tirei do belíssimo romance de Tristão e Isolda: "Com que torturas o amor se vinga dos amantes" Mas tudo se torna maduro, tudo se torna grandioso. Tudo o que é grandioso traz grandes riscos. Mas quem se importa com os riscos, quando se vive algo tão bom? Que faria eu para evitar grandes sofrimentos? Adotaria a filosofia de Buddha e renegaria todos esses grandes sentimentos? Ah, jamais. Eu escolhi a vida. Escolhi viver, e não me esconderei dela em mim mesma... Aceitarei de bom grado e acolherei os sentimentos que me forem destinados com muito carinho. Talvez, quando o sofrimento chegar, eles me sirvam de consolo...