quarta-feira, 23 de junho de 2010

A derradeira

Venho procurando, há não muito tempo, a verdade. Há todo um discurso grandiloqüente dos grandes pensadores sobre a verdade.'' Encontra a verdade e serás libertado.'' Clássica, não?! Acredito nisso fervorosamente desde a primeira vez em que li algo assim. Estava sofrendo muito, eu suponho... Ninguém quer procurar algo tão complexo e misterioso como a verdade, afinal. A não ser quando tudo o que você sempre acreditou, desmorona. Suas pontes e seus elos foram rompidos, sua identidade foi usurpada (assim costumamos pensar). O que fazer quando isso ocorre? Alguns chafurdam na lama da própria existência. Outros, procurando mais comodidade e facilidade, constroem novas pontes, estas apoiadas na mentira - é apenas uma questão de tempo para que elas desmoronem novamente.
Outros... Bem, outros querem procurar a iniludível - ela, a verdade. O pernicioso é que nós não fazemos a menor idéia por onde começar. - Onde te escondes?
Eu acredito (influenciada pelos Grandes, é claro) que empreendemos essa jornada justamente para sofrer por algo que não o banal - banal aqui significa algo terreno, como sentimentos e sofrimentos humanos. Abstemo-nos assim da dor causada por outrem e a dor que passamos a sentir é causada por nós mesmos. Pela nossa busca. Vale mais a pena, não?! Sofrer pelo certo, como disse Niteszche.

Disse no início que achamos que usurparam nossa identidade. Agora pense: Não foi você quem a entregou? Não foi você quem a perdeu sem nem ao menos lutar? SItálicoua identidade é você. Sua essência, seu pensamento. Você é responsável unicamente por você. Ninguém jamais ocupará esse posto.

Nós somos ditadores de nós mesmos e ninguém mais. ''Aquilo que nós construímos, podemos destruir.''

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Das palavras esquecidas

Pensei que seria o sujeito
Da nossa bela oração,
Mas aí veio ela, a ironia.
Consigo trouxe o senhor Anacoluto
E eu, o suposto sujeito,
Fiquei esquecido e tu postes
Outro no meu lugar.
Pus-me a chorar.
Esse é o preço de tanto amar...




Dói lembrar. Alegra-me saber que tive algo tão belo para lembrar, mas ainda assim, dói.