sábado, 26 de dezembro de 2009

''Torna-te quem tu és''

Instropectivamente falando, eu estou muito confusa. Venho procurando saber o que se passa na minha mente há alguns dias. Lendo o livro, Quando Nietzsche Chorou, fez com que clareasse mais minha mente, porém, ao passo que os meus pensamentos do que devo fazer tornam-se mais explícitos, eles vão emaranhando-se com pensamentos confusos, ludibriadores e assustadores, e isso, por sua vez, deixam-me bem MALUCA. Sim, fazer o que Sócrates mandou, conhecer-nos a nós mesmos, é mais difícil do que eu imaginara. Mais difícil do que qualquer pessoa acharia possível, na verdade, elas acham isso tão banal que não o fazem. Sendo assim, não nos conhecendo, fazer o que Nietzsche disse, como consta no título desta postagem, não é possível. Afinal, eu só vou tornar-me quem sou, quando souber quem sou. Mas como encontrar-me, como encontrar o meu real Eu sem não me perder? Como partir para esta encruzilhada sem sofrer com os pensamentos que assolam meu ser? A dor é uma consequência. Mas para erradica-la, ou pelo menos doma-la, preciso senti-la. Precisarei sofrer para descobrir o que se passa no cerne da minha alma. Mas como farei para tirar a venda de meus olhos, se meus orgãos mostram-se tão inúteis nessa busca pura e unicamente mental?
Bom, evocando o Pequeno Príncipe: ''É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.'' Ah, e como eu quero conhecê-las.

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