No meu mundo de ilusão,
Fecho a cortina das facetas
E abro a da solidão.
Descubro-me, conserto-me.
Dispo minhas máscaras,
Fecho meus olhos e esqueço o mundo:
Aquele em que vivi e fui enganada...
Ou melhor, não vivi. Existi.
Mas quando, no meu canto,
Divangando e vivendo, percebo:
Vivo mais quando desisto.
Quando desisto de falar e escutar.
-Os outros, que têm uma ponta da realidade
E ainda assim a mascaram,
Pois têm medo
Da derradeira verdade.
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